
A
psicóloga Marisa Lobo comentou a recente entrevista concedida por Lanna
Holder em que a agora pastora de uma igreja inclusiva afirma sentir-se à
vontade, feliz e livre da visão fundamentalista das igrejas
tradicionais.
Marisa afirmou que “o fato de se sentir bem, feliz , não significa estar
no centro da vontade de Deus. Depende apenas do sistema cerebral de
recompensa dado por Deus que estimula hormônios responsáveis pelo bem
estar, toda a vez que você realiza um desejo, é dado ao homem
independente de sua religião e ou fé”.
Lanna afirmou que em sua igreja Cidade do Refúgio não se impõe o
homossexualismo às pessoas. Porém, no texto publicado no blog Nação
Pró-Família, a psicóloga cristã Marisa Lobo entende que “a partir do
momento que você cria uma doutrina de refugio fora dos princípios de
Deus, está induzindo sim, pessoas a acharem que existe libertação fora
dos princípios de Cristo é isso é criar um mito, uma heresia. Uma
seita”.
Em uma extensa colocação sobre o que entende ser errado por parte de
Lanna Holder, Marisa Lobo afirma que questionar a homossexualidade da
pastora é algo a ser colocado em segundo plano, frente aos fatos
controversos que ela protagonizou.

“Não vou de forma alguma questionar a homossexualidade de Lanna Holder,
pois creio ser esse um problema sexual seu, e não devo nem posso achar
nada em relação a esse fato que é escolha sua . Porém como cristã e
líder de influência me sinto na obrigação de esclarecer algumas coisas e
digo que, o maior erro da Lanna, foi pregar sobre libertação do
homossexualismo sendo consciente de que não era liberta, e nem
acreditava no que a bíblia diz quanto a esse fato, já que a mesma diz
claramente que em sua vivência pessoal que entre ela e os seus, o
homossexualismo não é pecado, e pregava algo que não vivia. Deveria
pregar sobre a luta interior desde início e não usar a igreja e eventos
para se promover”, pontua a psicóloga.
Menosprezando o ataque de Lanna às igrejas, Marisa afirma ainda que o
grande problema da entrevista concedida pela pastora homossexual é que
ao adaptar a Bíblia à sua visão pessoal, ela está fugindo dos princípios
bíblicos e seria melhor criar uma nova religião: “A questão na
entrevista nem é o valor moral atribuído as igrejas tradicionais, nem se
somos exclusivistas ou não, a questão é que não posso de forma alguma
adaptar o evangelho aos meus desejos pessoais, pois o cristianismo tem
regras e princípios a serem seguidos não é uma questão de doutrina de
igreja, e sim de realidade bíblica e princípios cristãos, ou aceitamos
ou criamos outra religião outro deus como fazem muitos. Aí pague o
preço, mas assuma estar vivendo uma mentira cristã”.
A psicóloga ressalta ainda o tamanho da dificuldade que existe
relacionada à sexualidade do ser humano e garante pensar a respeito de
uma forma bastante solidária: “Lendo a entrevista fico consternada me
solidarizo porque sei que não deve ser fácil resistir aos desejos
homossexuais como não deve ser fácil para um padre resistir aos desejos
heterossexuais para servir a Deus. Porém muitos renunciam sua
sexualidade, acreditando estar no centro da vontade de Deus e deslocam
seus desejos, sua sexualidade para a servidão para realizar a vontade do
mestre simplesmente por acreditar. Isso é fé”.
Sobre a tese de Lanna, em que a pastora homossexual afirma achar que a
doutrina cristã contrária ao homossexualismo é questão de contexto no
Velho Testamento, Marisa rebate dizendo que “não podemos interferir nos
princípios com nossos ‘achismos’ .O ser humano é tendencioso sempre
tenta adaptar a palavra de Deus aos seus desejos, e o faz para sentir
culpa.Com essa atitude sempre abri remos precedente, pois tudo pode ser
adaptado a nossa vontade. E não a vontade de Deus”.
Marisa frisa que o assunto sexo não se resume ao ato em si, ou à escolha
por gêneros: “Temos que ter em mente que sexualidade não se resume em
sexo, que nossa libido pode se quisermos ser deslocada para realizações
pessoais como cultura, artes, esporte e porque não, para servir a Deus. O
ser humano é um todo, sua libido não está apenas na área sexual. É um
erro focarmos somente neste aspecto. A vida, a felicidade tem que estar
além. Jesus Cristo por acaso teve mulheres? E não era assediado por
elas? Com certeza sim, e resistiu, claramente renunciou seus desejos,
sublimou e deslocou para servir a Deus pensando na eternidade.
VIA IMPACTO REAL