Bendito é o que vem em nome do Senhor!

E o Deus da Paz te dê bom ânimo, vitória e graça abundante!

Graça, Paz e Fogo Santo!




quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Sermão expositivo dos capítulos 2 e 3: Evangelho Joanino

Capítulo 2 

As Bodas de Caná 

No início deste capítulo, Cristo Jesus, começa seu ministério público em uma festa de casamento conhecida na bíblia sagrada como as bodas de Caná da galileia. As festas de casamento duravam 7 dias ou mais, sabemos isso de acordo com a tradição judaica. Nestas festas toda a cidade costumava ser convidada e era considerada uma afronta não comparecer. No sentido espiritual, nós somos as cartas-convites para a grande festa, as bodas do Cordeiro que acontecerão na Jerusalém celestial. Aqueles que se recusa a ir a festa (Não se convertem) são considerados inimigos do noivo e de sua família. 

Também devemos destacar o relacionamento de Jesus com sua mãe Maria, que percebendo a necessidade procurou seu filho, sabendo que Ele era especial (Lc. 2:19). Também devemos nós agir como Maria e colocar diante de Jesus as nossas carências e mesmo que a princípio ele silencie, certamente agirá na hora certa! Porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra. Eclesiastes 3:17. 



A purificação do templo 

Devemos nos aprofundar no que Jesus quis dizer, ensinar e mostrar quando fez um azorrague e agrediu os que negociavam dentro do templo. Perceba que ele não advertiu ninguém antes de entrar com a dura repreensão, pois todos sabiam o que estavam fazendo e em nada eram inocentes. Não só o povo era explorado, também o povo buscava facilidades no sacrifício, na adoração e na obra. Deus não está preocupado com o formato da “adoração” ,mas sim com o adorador, sua sinceridade seu envolvimento. Está escrito: Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. Deuteronômio 6:5. A adoração deve custar alguma coisa ao adorador. “Comprometimento”. Os sacerdotes devem fazer do templo um lugar de adoração e não uma fonte de renda. “Intimidade”. 

No versículo 19 o Mestre faz uma afirmação que deixa os judeus agitados. O templo de Jerusalém havia levado 46 anos para ficar pronto, mas Cristo Jesus falava de outro templo. Temos que ter muita atenção à linguagem do Messias, ele fala diretamente mas também por figuras, enigmas, parábolas e etc. 

No verso 24 e 25 o Rabi faz outra afirmação para a nossa reflexão, pois ele conhece o interior e o estado da nossa fé, que vai muito além da nossa aparência. Porque o SENHOR não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração. 1 Samuel 16:7. 



Capítulo 3 

A conversa com Nicodemos 

A primeira pergunta que surge no princípio deste capítulo é: Porque Nicodemos só esteve com Jesus a noite? Podemos pensar que O Fariseu era tímido? Tinha medo da oposição por estar com Jesus, que era considerado um agitador? Ou simplesmente era ocupado demais por fazer parte do sinédrio? Jesus era ocupado? Não tinha tempo durante o dia? Qual era a intenção de Nicodemos? Nicodemos era um judeu cujo nome em grego significa: “conquistador do povo”. (Jo 7.50,51) 

O Sanhedrin ou Sinédrio (do hebraico סנהדרין pronuncia-se‎ Sanredrin; συνέδριον synedrion, em grego, "assembleia sentada", donde "assembleia") é o nome dado à associação de 23 juízes que a Lei judaica ordena existir em cada cidade. O Grande Sanhedrin era uma assembleia de juízes judeus que constituía a corte e legislativo supremos da antiga Israel. O Grande Sinédrio incluía um chefe ou príncipe (Nasi), um sumo-sacerdote (Cohen Gadol), um Av Beit Din (o segundo membro em importância) e outros 69 integrantes que se sentavam em semi-círculo. Antes da destruição de Jerusalém em 70 d.C., o Grande Sinédrio reunia-se no Templo durante o dia, exceto antes dos festivais e do Sábado. (Wikipédia). 

O outro testemunho de João Batista 

João Batista tinha uma característica que falta, infelizmente, em alguns membros de nossa comunidade, ele reconhecia seu lugar e intendia que era verdadeiramente impossível que seu nome continuasse em evidência, pois havia chegado o tempo de Jesus. Os discípulos de João não assimilaram isso, e por isso se incomodaram por Jesus batizar tão perto deles. Temos sempre que reconhecer o nosso lugar e abraçar a perfeição do tempo de Deus. Aceitaremos o que Deus tem pra nós? Aceitaremos o fechamento dos ciclos? 



Bibliografia: 

Bíblia de Estudos Aplicação pessoal; Bíblia de estudo Palavras Chave; Comentário Bíblico Africano; 

Wikipédia; Igogutemberg.bolgspot.com

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